Cedric Coward: A Surpresa no 10º?

A Tempestade Silenciosa Ressurge

Confesso: antes da última temporada, nunca tinha ouvido falar de Cedric Coward. Depois das estatísticas? Foi impossível ignorar. Em apenas seis jogos na Washington State, marcou 17,7 pontos, pegou sete rebotes e deu quase quatro assistências por jogo. Sim, os números são inflados pelo volume (8,5 tentativas de três por 100 posse), mas com .557 de aproveitamento nos arremessos de quadra, .400 nos três pontos e .839 nas livres… não estamos falando de ruído.

Ele não está apenas marcando — está dominando de formas que nem aparecem nos box scores tradicionais.

Do D-III ao Draft: Um Caminho de Superlativos

A trajetória de Coward é como um roteiro de filme esportivo: nascido em Fresno, Califórnia; jogou no ensino médio com potencial mas sem destaque; explodiu no Willamette University (D-III) com 19,4 pontos e 12 rebotes como calouro.

Isso não foi sorte — foi talento bruto liberado. Seu físico? Um imenso 6’6” com uma envergadura quase monstruosa de 7’2”, mãos que parecem feitas para tight end. Com motor incansável e IQ tático construído ao longo dos anos? Faz sentido ele brilhar quando ganhou oportunidade real.

Agora vem o interessante: apesar dos seis jogos este ano por cirurgia no ombro, ele ainda sobe nas avaliações do draft em grandes outlets.

Por Que as Equipes Devem Prestar Atenção à Defesa (e ao Espaço)

Seja claro: Coward ainda não é defensor elite — mas parece ser.

Suas vitórias defensivas por 48 minutos estão acima de 93% dos colegas, mesmo com amostra pequena. Esse fosso entre percepção e realidade é exatamente o que os scouts adoram.

E aqui está o ponto-chave: ele consegue defender múltiplas posições sem bloquear espaço — até corre em transição como quem gosta mesmo da gravidade (sim, existem vídeos). Esse combo raro — envergadura + agilidade + espaço — é o que todo time moderno busca.

Ele ainda não tem nível LeBron ofensivo… mas não confunda falta de volume com falta de habilidade.

A Verdadeira Pergunta: Ele Suporta a Bola?

É aqui que alguns analistas ficam nervosos — não porque Coward não aguenta pressão, mas porque ainda não vimos decisões sob carga real.

Seu vídeo universitário mostra um finalizador eficiente e ameaça fora da bola mais do que um criador principal em isolamento ou pick-and-roll.

Mas escute ele mesmo:

“Treinei meu corpo e minha mente para momentos sob pressão… Estou pronto para subir quando chamarem.” — Cedric Coward (entrevista recente)

Dado o quanto já evoluiu — do D-III ao jogador-chave da Pac-12 — acredito nele.* O teto? Não apenas jogador rotativo. Com desenvolvimento adequado — especialmente em tomadas decisivas no pick-and-roll — tem potencial estelar. E novamente: um jogador que teve +9,3 no rating net em apenas seis jogos, acertando três-pontos perto da média da liga? Isso não é sorte — é fundação.

Conclusão Final: Valor sobre Certeza na Nº10?

Pelo cenário atual do draft, onde equipes trocam posições por escolhas seguras com pouco potencial… talvez seja hora de assumir riscos? The proposta vale é simples: o melhor arremessador lateral do basquete universitário tem envergadura elite, bom alcance nos três pontos e força nos dois lados do campo — além disso, ainda nem atingiu sua maturação física completa. Pegá-lo na posição #10 pode parecer corajoso… até você ver o quanto há para crescer.