O Risco de 11,1 milhões que Pode Salvar (ou Quebrar) Filadélfia

Vamos ao ponto: mesmo ultrapassando a segunda linha do imposto de luxo no próximo ano, os 76ers mantêm Joel Embiid, Paul George e Tyrese Maxey — sim, Maxey. O trio disputou apenas 15 jogos nesta temporada (7 vitórias, 8 derrotas). Mas há uma virada: manter seu terceiro escolhido no draft gera $11,1 milhões em espaço salarial para 2025-26. Isso significa que a folha salarial pode passar do temido limite do imposto. E ainda apostam em uma última corrida.

Isso não é só otimismo — é audácia.

Por Que Estão Jogando Roleta Rusa com o Orçamento?

Já vimos esse filme antes: talento elite enfrentando infelicidades físicas. Embiid perdeu 33 jogos. George jogou 41. Maxey? Um sólido 52 — mas ainda assim não foi suficiente para reverter a rotação. A gestão diz: “Eles merecem mais uma chance”.

Entendo — Embiid é um fenômeno geracional quando saudável; George traz defesa elite e pontuação quando em quadra; Maxey tem aquela chama que faz você acreditar em corridas nos playoffs.

Mas deixe-me mostrar algo cru da Sportradar:

• Quando os três estavam em quadra juntos? Seu rating net foi +4,8 por cada 100 posse.
• Em todas as outras combinações? -6,9.

Isso não é química — é alquimia ofensiva que não podemos perder.

Os Dados Não Mentem (Mas Também Não Preveem)

Os números gritam cautela:

• Sua soma ajustada por lesões caiu de 28 para apenas 8 nesta temporada.
• Oponentes acertaram 49% de arremessos de três quando Maxey os defendia — acima da média da liga.
• No ataque? Média de apenas 99 pontos por jogo quando separados — entre os piores da liga.

Ainda assim… há um teto aqui que não podemos ignorar.

Quando saudáveis — e vamos ser realistas, quantas vezes esses três permanecem saudáveis juntos? — esta equipe tem potencial elite. Já vimos lampejos de dominância contra times fortes como Denver e Boston em confrontos limitados.

Não digo que vai dar certo — mas dizer “vamos parar” seria pior do que ultrapassar os limites fiscais.

É Inteligente ou Apenas Emocional?

Olhe… cresci assistindo torcedores da era Elton Brand gritarem contra cada decisão na Wells Fargo Center. Já fomos traídos antes por “últimas chances”. A pergunta não é se eles podem ganhar agora — é se devem arriscar flexibilidade futura por uma janela estreita nos playoffs? The resposta depende do seu conceito sobre sustentabilidade versus construção de legado.

Para mim? Como quem acompanha desenvolvimento de jogadores na América Latina também — vejo potencial além das estatísticas. Eles cresceram sob pressão. Foram desacreditados desde o início por lesões ou fraquezas percebidas.

Imagine só… apenas uma vez… eles concluírem isso?
O prêmio não são apenas troféus — são crença.

Sim, a matemática diz risco.
O coração diz tentar novamente.
E como fã com raízes bilaterais (mexicano-americano), sempre vou lado com a esperança contra o medo.

Eles estão jogando xadrez com fogo—and talvez exatamente isso seja o que campeões precisam às vezes.